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Corregedoria em Ação conversa com advogados da Subseção de Alta Floresta

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A primeira visita do Corregedoria em Ação em Alta Floresta foi à oitava Subseção da OAB que além da sede atua junto a advogados de Pananaíta, Apiacás e Nova Monteverde (Nova Bandeirantes). A entidade representa cerca de 400 advogados da região. O objetivo da visita é ouvir criticas e sugestões dos operadores do Direito. “Se queremos melhorar nosso Judiciário devemos ouvir a todos os integrantes que compõe esta enorme engrenagem que ainda é a melhor forma de se assegurar Justiça. Por isso estamos aqui”, ponderou o corregedor-geral, desembargador José Zuquim Nogueira, que ainda conversará com representantes do Ministério Público e Defensoria Pública do Polo IV.
 

A equipe foi saudada pela presidente Lourdes Volpe Navarro. Ela citou Rui Barbosa em seu discurso: “Não há justiça sem Deus – Não há justiça sem inteligência, sem amor, sem direitos e deveres humanos”. Acreditamos na Justiça e queremos ajudar a melhora-la. Estamos aqui para isto. Agradecemos ao Programa Corregedoria em Ação. Ao executar este trabalho e ouvir os juristas os senhores estão exercendo a Justiça com Deus. Temos pedidos e sugestões. Finalmente temos a visão de que o programa exercido por vossa excelência tem o intuito de envolver toda a sociedade. Garantia fundamental expressa em nossa Carta Magna”, suscitou a presidente Lourdes que ainda saudou os juízes, Alexandre Sócrates da Silva Mendes, que assumiu recentemente a Quinta Vara de Alta Floresta e Lawrence Pereira Midon, que assumiu a Vara Única de Apiacás.
 
O desembargador Mário Roberto Kono, presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Soluções de Conflitos (Nupemec), abordou o tema e ressaltou a importância dos advogados no processo de transformação social na busca pela Pacificação Social. “A maioria que está aqui foi formada há algum tempo, época em que aprendemos a luta Jurídica e não outras soluções de conflitos. E olha que estas opções não são de agora. Na bíblia já existia a recomendação. Em um processo quem sabe mais sobre o caso em questão são as partes envolvidas, então…a melhor saída é elas chegarem a um acordo. Composição, Mediação, Conciliação, Arbitragem e outras tantas formas que ainda surgirão. Devemos usá-las da melhor maneira possível. Mas este processo é gradativo e precisa da participação do advogado. Talvez assim consigamos atender o almejado sonho de Rui Barbosa, citado no discurso da presidente Lourdes.
 
“Tinha 34 anos que eu não vinha em Alta floresta. Vim para instalar a comarca eleitora. Voltamos em um período emblemático. Após uma pandemia. Hoje evoluímos. O Corregedoria em Ação consiste em ouvir, em olhar , olho no olho. Queremos contribuir com a melhora na oferta da prestação Jurisdicional. Fizems um levantamento de processo de Execução Fiscal. Constatamos várias possibilidades de melhorias e ouvir os advogados é essencial para isto. Vi aqui também que se impera harmonia entre os Poderes e operadores do Direito. /avançamos bastante e queremos mais. Criamos canais, novas ferramentas, criamos Núcleos, como o bancário. Nipe – Núcleo de Inquérito Policial, NAE – Núcleo de Apoio Especial, Temos cerca de 4 mil processos em migração, já migramos 850 mil. Tudo para oferecermos um Judiciário melhor”, disse o corregedor.
 
Na sequência a presidente da subseção fez uso da palavra e indicou a cumulação das varas de Apiacás e Nova Monte verde. “Vamos fazer levantamentos sobre o número exato de processos que tramitam nestas comarcas e poderemos levar a sugestão de alteração ao Conselho da Magistratura”, respondeu o corregedor. Os juízes auxiliares da Vice-Presidência, Edson Dias Reis e Aristeu Batista Vilella e o juiz auxiliar da CGJ, Emerson Pereira Cajango também participaram da reunião. Eles falaram em nome da vice-presidente, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro e ajudaram a responder questionamentos dos advogados. O que não pôde ser respondido de imediato será encaminhado posteriormente com amparo técnico à OAB.
 
O advogado Eduardo Henrique Moreira dos Santos é advogado há dois anos na comarca e gostou da iniciativa do Corregedoria em Ação. “Praticamente nota 10. Tivemos feedback e temos respostas a serem retornadas”. A advogada Dalva Lelis de Oliveira atuou por quase 30 anos no Ministério Público e há cinco anos advogada na comarca. “Estão de parabéns agradeci aqui e vou procurar os canais para elogiar a iniciativa de terem vindo até nossa sede. Não me recordo de algum corregedor ter feito isto. Foi bastante proveitoso”. “Agradecemos a presença dos senhores aqui. Precisamos nos aproximar e a vinda do Poder Judiciário neste nível aqui, facilita e ajuda a quebrar as barreiras”, considerou o advogado .
 
Nove comissões atuam na Subseção da Alta Floresta: Ética e Disciplina, Prerrogativas, Criminal, Trabalhista, Previdenciária, Comissão da Mulher, Jovens Advogados, Comissão de Proteção dos Animais e Políticas Públicas. Além da presidente da Subseção da OAB Lourdes Volpe Navarro, ainda participaram o vice-presidente Jaime Carvalho, tesoureiro André Peres Peres, secretário-geral Valter Stavarengo, secretária-adjunta Julie Ruelis e pela Caixa de Assistência do Advogado Aparecida Stambul Sicuto.
 
Em seguida o corregedor retornou ao fórum e conversou com o promotor Daniel dos Santos e o defensor Moacir Gonçalves Neto. “Muito positiva esta oportunidade, sabemos que as dificuldades que o Poder Judiciário enfrenta, não são muito diferentes das que os outros órgão enfrentam, mas é muito rico podermos trazer informações e reclames ao corregedor. Sabemos que algumas providências levam tempo, mas só em nos ouvir já causa esperança”, disse o promotor. “O diálogo é importante e as instituições terem este canal aberto ajuda muito a melhorarmos os serviços ofertados. Foi muito produtivo”, concluiu o defensor.
 
Nesta sexta-feira (13/5) a manhã será dedicada aos servidores do Fórum de Alta Floresta.
 
Essa matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência. Foto 1: colorida. Corregedor sentado à mesa fala ao microfone. Ele está ladeado pelos juízes auxiliares e autoridades da subseção. Ao fundo uma tv, um telão e escrito na parede Oitava subseção. Foto 2: colorida. No salão da OAB várias pessoas de costas, voltadas para a mesa. Ao fundo o corregedor fala em direção à presidente da subseção, que está em pé. Ela usa um vestido lilás. Na parede está escrito OAB-MT- oitava subseção – Alta Floresta.
 
Leia mais sobre o Corregedoria em Ação em Alta Floresta:
 
 
 
 
Ranniery Queiroz
Assessor de imprensa CGJ
 

 

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Sistema de Justiça Criminal de MT discute estratégias contra avanço do crime organizado

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Na noite de quinta-feira (29 de outubro), em Cuiabá, integrantes de diversas instituições que compõem o Sistema de Justiça Criminal no Estado deram início ao “VI Encontro do Sistema de Justiça Criminal do Estado de Mato Grosso – Ideários entre a Lei e a Realidade”. Idealizado e coordenado pelo desembargador Marcos Machado (TJMT), o evento é uma realização da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), em parceria com a Escola Superior da Advocacia (ESA/OAB-MT), Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) – Escola Institucional do Ministério Público Estadual (MPMT) e Escola Superior da Defensoria Pública (Esdep).

“Esse é mais um evento que reúne as escolas superiores de Direito: a Escola da Magistratura, a Escola do Ministério Público, a Escola da Advocacia, da Defensoria, e isso já mostra a importância do diálogo, da convergência, dos pontos de equilíbrio. Os temas desse encontro envolvem a acentuada violência que nós estamos vivendo, sobretudo uma atuação até cruel por parte de facções criminosas. É uma preocupação que ultrapassa a atividade pedagógica e acadêmica, mas, como todos aqui são operadores do direito, com responsabilidades sociais, individuais e funcionais, acredito que teremos mais um momento de compreensão, de firmarmos entendimentos, de aperfeiçoarmos a aplicação da legislação processual penal e penal”, destacou o magistrado.

Segundo o desembargador, a realização do sexto encontro demonstra que, mais do que nunca, o Sistema de Justiça Criminal mato-grossense se organiza, dialoga e busca alternativas ao crescente avanço do crime organizado em todo o país. “Esse é o grande balanço que tem possibilitado ao Tribunal, à Procuradoria-Geral de Justiça, à Ordem dos Advogados, à Defensoria Geral, a se empenharem e, juntos, patrocinarem esse evento. Pessoas que se destacam no Brasil todo já estiveram conosco nos cinco eventos anteriores e não será diferente nesta sexta edição, que nós realizamos conjuntamente com as demais escolas”, acrescentou.

Parceiros institucionais

Para a defensora pública-geral de Mato Grosso, Luziane Castro, esse é um dos momentos mais ricos no estado de Mato Grosso quando se fala em Justiça Criminal. “Quando a gente reúne em um único espaço todos os órgãos do sistema de justiça para debater mecanismos, instrumentos, formas de atuação, a gente está tendo um ganho bastante significativo, um ganho que eu não tenho dúvida que vai chegar efetivamente a quem mais precisa, que é a nossa população, as pessoas que são atendidas pelo sistema de justiça aqui no estado. Toda essa cooperação é muito válida, especialmente quando a gente fala de uma justiça mais eficiente.”

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Já o procurador de justiça e coordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) – Escola Institucional do MPMT, Antônio Sérgio Cordeiro Piedade, afirmou ser um entusiasta da educação e que a academia tem um papel preponderante na formação do pensamento jurídico. “Essa interlocução, essa interface do sistema de justiça com a academia, é fundamental. A academia tem, por escopo, o aprimoramento das instituições e dos institutos. Ela não tem uma finalidade em si mesmo, ela busca a melhoria da sociedade, a evolução, o avanço. Então, cada instituição – o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Advocacia, a Defensoria Pública – juntamente com as universidades, com a academia, promoverá um evento extremamente relevante e importante e teremos frutos para uma atuação melhor e mais próxima da sociedade”, assinalou.

Para o advogado Josemar Carmerino dos Santos, secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB/MT), representante da Presidência da OAB/MT, as expectativas com relação ao VI Encontro são as melhores possíveis. Segundo ele, são vários atores empenhados em debater o mesmo assunto: o combate à criminalidade. “É importante a visão de cada ator: advogado, defensor, promotor, juiz, julgador. E o tema é muito relevante também, que é a realidade e o ideário. O que é o ideário? Nada mais é que levar a ideia realmente à realidade, que nós sabemos que é uma utopia, mas quanto mais perto chegar, melhor será. Então, esse sexto encontro será importante não somente trazer conhecimento, mas extrair dali alguns fundamentos para poder aplicar à realidade”, opinou.

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Respostas à criminalidade

Representando a Escola Superior da Magistratura (Esmagis-MT) no evento, a juíza Gabriela Knaul de Albuquerque e Silva destacou a relevância da capacitação de todos os atores do sistema de justiça, preocupados com a crescente criminalidade, “na luta contra a violência que está tomando conta das nossas cidades, que está ameaçando as nossas crianças, mulheres, adultos, as nossas instituições e, ao mesmo tempo, esse olhar cuidadoso também com a proteção da vítima”, asseverou. “Essa capacitação, que busca um equilíbrio de sanção e reparação, me parece extremamente oportuna e é isso que esse evento vem propiciar: esse olhar diferenciado de capacitação qualificada para todos nós profissionais do direito.”

Também presente ao evento, a desembargadora Maria Erotides Kneip enfatizou que, diante dos acontecimentos recentes na cidade do Rio de Janeiro, esse encontro não poderia ser tão oportuno e cabível, “oportunizando um debate sobre a vítima, sobre o Estatuto da Vítima, sobre organizações criminosas e sobre o próprio sistema de justiça.”

“Vejo como resposta a acontecimentos como esse somente eventos como o de hoje, com capacitação, em todos os sentidos e integral, de cada um dos nossos dos atores e sobre cada uma das temáticas do Sistema de Justiça Criminal para que a gente possa apresentar uma resposta. É só o Sistema de Justiça Criminal que pode trazer uma resposta equânime, justa e cabível para acontecimentos como o do Rio de Janeiro”, enfatizou.

Confira aqui a programação completa do VI Encontro.

Clique neste link para ver todas as fotos do primeiro dia do evento.

Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones (65) 3617-3844 / 99943-1576.

Autor: Lígia Saito

Fotografo: Alair Ribeiro

Departamento: Assessoria de Comunicação da Esmagis – MT

Email: [email protected]

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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