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Gestão do ministro Luiz Fux deixa menor acervo em 27 anos

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Dentro da meta de tornar mais eficiente a prestação jurisdicional, a gestão do ministro Luiz Fux na Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), se encerra na segunda-feira (12) com o menor acervo total dos últimos 27 anos, com 22.354 processos em tramitação, 21% a menos em relação à data da sua posse (10/9/2020). O acervo da Presidência também teve redução de 17,5%. Os dados estão no Relatório de Gestão 2020-2022.

No período, o Supremo recebeu 141.269 processos (44.090 originários e 97.179 recursais), sendo 87.366 processos registrados à Presidência e 64.107 distribuídos aos ministros. As decisões monocráticas representaram 84% do total, e, das decisões colegiadas, cerca de 65% foram proferidas pelas Turmas e 35% pelo Plenário. No total, houve 182.839 decisões, sendo 98% em sessões virtuais. Foram realizadas 246 sessões plenárias, com 9.890 processos julgados, e 243 das Turmas (18.947 ações julgadas).

Corte 100% digital

Outro eixo da gestão foi transformar o STF em Corte 100% digital. Em 2022, 99,8% dos processos tramitam em meio eletrônico. A porcentagem residual de 0,2% do acervo físico diz respeito a processos criminais que não foram digitalizados por questões de segurança da informação, por impossibilidade material ou por estarem fora do Supremo.

Em abril de 2022, o STF finalizou o projeto “Arquivo 100% Digital”, que abrangeu todo o acervo judicial histórico da guarda permanente do Tribunal. Foram digitalizados aproximadamente 20 mil volumes de processos físicos, autuados entre 1970 e 2018, excluídos apenas os que têm restrição de acesso e os que demandam intervenções para o seu manuseio.

Tribunal constitucional

Transformar o Supremo em uma Corte constitucional foi uma das metas da gestão do ministro Luiz Fux. Em novembro de 2020, foi alcançado um marco qualitativo nesse sentido, quando o número de processos recursais em trâmite foi inferior ao acervo de ações originárias.

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Entre as medidas que contribuíram para esses avanços, o aprimoramento da gestão dos precedentes qualificados permitiu à Corte explorar com mais eficiência o efeito multiplicador das decisões com efeitos para todos (erga omnes). Como resultado, tem-se observado uma tendência de diminuição da quantidade de recursos recebidos e dos efetivamente processados pelo Tribunal.

Repercussão geral

Nesse aspecto, dos 131 novos temas de repercussão geral apreciados até o momento, 106 foram incluídos no Plenário Virtual pela própria Presidência, que devolveu 25.097 recursos aos tribunais de origem, pois tratavam de questões já submetidas à sistemática.

Para reforçar o sistema de precedentes qualificados, a gestão do ministro Luiz Fux promoveu vários eventos, como o III Encontro Nacional sobre Precedentes Qualificados e o seminário “Repercussão Geral 15 Anos: Origens e Perspectivas”. O projeto “Sextas Inteligentes” tornou semanal a reunião por videoconferência entre os representantes das unidades gestoras de acervo recursal de diversos tribunais, para o alinhamento e a consolidação de parceria institucional. No biênio, foram realizadas mais de 60 reuniões.

Comunicação

Para ampliar os canais de comunicação com a sociedade, a gestão do ministro Luiz Fux lançou contas oficiais do Supremo em três das maiores redes sociais da atualidade: Facebook, Instagram e TikTok. Neste ano, o projeto STF no TikTok venceu o XX Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça, na categoria Mídia Social.

Em 2021, o Tribunal lançou o podcast “Supremo na Semana”. Neste ano, fruto de parceria com o WhatsApp Brasil e a Robbu, foi lançado o Chatbot STF, assistente virtual que possibilita acesso a serviços e informações institucionais de modo célere e confiável.

Governança e gestão

O ministro Luiz Fux implantou um novo modelo de planejamento estratégico no início de sua gestão, com metas de curto, médio e longo prazos, como a aprovação do Plano Estratégico do ciclo 2021-2025. O percentual de execução do plano foi acima de 50% em praticamente todas as áreas, chegando a 75% na institucionalização da Agenda 2030 da ONU e no aprimoramento de mecanismos de controle, liderança, estratégia e gestão de pessoas.

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A reestruturação administrativa também foi implementada para melhor organizar e distribuir as demandas, com a adoção de medidas para regulamentar políticas de comunicação social, transparência, sustentabilidade, privacidade e proteção de dados pessoais, segurança da informação, gestão de riscos e programa Corte Aberta.

No plano estratégico, foi aprimorado o trabalho remoto, especialmente a partir da pandemia da covid-19, com a adoção de medidas para viabilizar a manutenção do trabalho na Corte com eficiência e celeridade, mesmo com a necessidade de distanciamento social.

Compromisso com o conhecimento

Como forma de ampliar os canais institucionais da Corte para a produção e a difusão de conhecimento e estudos avançados, foi criada a Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação (SAE). Entre as iniciativas da unidade estão a produção da primeira pesquisa científica desenvolvida institucionalmente pelo Tribunal, intitulada “O Plenário Virtual na Pandemia da Covid-19”, o lançamento da revista Suprema, a implementação do projeto Supremo Internacional, com o desenvolvimento de linhas editoriais em inglês sobre a jurisprudência da Corte, e a inauguração do novo Museu do STF.

Destaque, também, para o Programa de Combate à Desinformação (PCD), que conta com mais de 40 parceiros para o desenvolvimento de projetos sem custos adicionais para a Corte, entre eles, universidades públicas, entidades de classe, associações da sociedade civil organizada e startups.

RP, AR e RR//CF

8/9/2022 – Fux destaca atuação do STF em defesa da estabilidade institucional e da democracia

Fonte: STF

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Presidente do STF Rosa Weber participa de encontro do Judiciário no TRF-4 e inaugura novas instalações do TRE-RS

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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber, encerrou, na sexta-feira (12), em Porto Alegre (RS), o III Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário (Enam). No evento, realizado no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), ela recebeu uma placa pelo reconhecimento de sua atuação na defesa dos direitos humanos e na preservação, valorização e difusão da memória do Judiciário.

Em seu discurso, a presidente do STF e do CNJ enfatizou o papel fundamental do Judiciário no atual contexto do país. “Reafirma-se a ideia de um Judiciário unido e forte, ideia que há de ser amplamente difundida como contraponto à campanha de desinformação que alimentou a gênese dos atos criminosos do último dia 8 de janeiro”, afirmou.

Memória institucional

A ministra Rosa Weber ressaltou que o Judiciário deve preservar a memória institucional para que o episódio não seja esquecido e como uma condição para que não se repita. “E para que relembremos, sempre, a indispensabilidade do cultivo diuturno da nossa democracia e do aperfeiçoamento das instituições democráticas no Brasil. Uma sociedade sem história está condenada a repetir os seus erros”, ponderou.

Diretrizes

O III Enam, que reuniu mais de 350 magistradas, magistrados, servidoras e servidores do Judiciário de todo o Brasil, teve por objetivo traçar diretrizes para dar um tratamento adequado aos documentos relevantes, para preservação da sua história, demonstrando seu papel na construção da cidadania do povo brasileiro.

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O evento teve por tema “Estruturando a memória” e foi promovido de forma conjunta pelo CNJ e cincos tribunais gaúchos: TRF-4, Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4), Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) e o Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul (TJM-RS).

Medalha Moysés Vianna

Ainda na sexta-feira, a ministra Rosa Weber participou da instalação da nova sede do TRE-RS, no Centro Histórico de Porto Alegre. Na ocasião, ela recebeu a Medalha Moysés Vianna do Mérito Eleitoral, mais alta distinção da Justiça Eleitoral gaúcha, destinada a personalidades que tenham se destacado em matéria de Direito Eleitoral ou no aperfeiçoamento da Justiça Eleitoral.

O presidente do TRE-RS, desembargador Francisco José Moesch, destacou a trajetória exemplar da ministra de dedicação ao serviço público e aos direitos humanos. Frisou ainda a importância do trabalho dela à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2018, quando impulsionou o cadastramento biométrico nacional.

Marco de resiliência, determinação e tenacidade

O ministro do STF e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, enviou mensagem alusiva à condecoração recebida pela ministra Rosa Weber. Ele destacou a firme e efetiva atuação dela na reconstrução do Supremo após a invasão do 8 de janeiro, ressaltando que sua “liderança construtiva é um marco de resiliência, determinação e tenacidade”.

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Veja a íntegra da mensagem do ministro Alexandre de Moraes
Foi o Rio Grande do Sul que produziu José Francisco de Assis Brasil, pai da nossa Justiça Eleitoral, e Moysés Antunes Vianna, juiz que, aqui mesmo, no Rio Grande, deu a vida pela correção eleitoral, já nos primeiros anos de vigência do Código Eleitoral Assis Brasil.

Por tudo isso, é muito significativo ver agraciada com a Medalha Moysés Vianna a Ministra Rosa Weber, cinco meses após o infame 08 de janeiro em que a sede do Supremo Tribunal Federal foi vilipendiada por vendilhões da democracia. Vossa Excelência, caríssima Ministra Rosa Weber, em menos de um mês promoveu a reconstituição do Supremo, retomando os trabalhos já no dia 1º de fevereiro seguinte. Assim, a liderança construtiva de Vossa Excelência é um marco de resiliência, determinação e tenacidade.

Em nome do Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ministro Alexandre de Moraes, tenho a imensa satisfação de parabenizar Vossa Excelência, Ministra Rosa Weber, pela Medalha Moysés Vianna, concedida pela Corte Eleitoral gaúcha, cuja Escola recebe o nome de outro grande filho dos pampas, Paulo Brossard de Souza Pinto, assim como Vossa Excelência, antigo Presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

Vossa Excelência honra o Rio Grande, a Justiça brasileira e o nosso País!

Com informações e fotos do CNJ, TRF-4 e TRE-RS.

Fonte: STF

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