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MT debate estratégias contra avanço do crime organizado no Estado

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Na noite de quinta-feira (29 de outubro), representantes de diversas instituições que integram o Sistema de Justiça Criminal no Estado deram início ao “VI Encontro do Sistema de Justiça Criminal do Estado de Mato Grosso – Ideários entre a Lei e a Realidade”, realizado em Cuiabá. Idealizado e coordenado pelo desembargador Marcos Machado (TJMT), o evento é promovido pela Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), em parceria com o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) – Escola Institucional do Ministério Público Estadual (MPMT), a Escola Superior da Advocacia (ESA/OAB-MT) e a Escola Superior da Defensoria Pública (Esdep).“Esse é mais um evento que reúne as escolas superiores de Direito: a Escola da Magistratura, a Escola do Ministério Público, a Escola da Advocacia, da Defensoria, e isso já mostra a importância do diálogo, da convergência, dos pontos de equilíbrio. Os temas desse encontro envolvem a acentuada violência que nós estamos vivendo, sobretudo uma atuação até cruel por parte de facções criminosas. É uma preocupação que ultrapassa a atividade pedagógica e acadêmica, mas, como todos aqui são operadores do direito, com responsabilidades sociais, individuais e funcionais, acredito que teremos mais um momento de compreensão, de firmarmos entendimentos, de aperfeiçoarmos a aplicação da legislação processual penal e penal”, destacou o magistrado.Segundo o desembargador, a realização da sexta edição do encontro demonstra que, mais do que nunca, o Sistema de Justiça Criminal mato-grossense está organizado, dialogando e buscando alternativas diante do avanço do crime organizado em todo o país. “Esse é o grande balanço que tem possibilitado ao Tribunal, à Procuradoria-Geral de Justiça, à Ordem dos Advogados, à Defensoria Geral, a se empenharem e, juntos, patrocinarem esse evento. Pessoas que se destacam no Brasil todo já estiveram conosco nos cinco eventos anteriores e não será diferente nesta sexta edição, que nós realizamos conjuntamente com as demais escolas”, acrescentou.O procurador de Justiça e coordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) – Escola Institucional do MPMT, Antonio Sergio Cordeiro Piedade, afirmou ser um entusiasta da educação e ressaltou o papel essencial da academia na formação do pensamento jurídico. “Essa interlocução, essa interface do sistema de justiça com a academia, é fundamental. A academia tem, por escopo, o aprimoramento das instituições e dos institutos. Ela não tem uma finalidade em si mesmo, ela busca a melhoria da sociedade, a evolução, o avanço. Então, cada instituição – o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Advocacia, a Defensoria Pública – juntamente com as universidades, com a academia, promoverá um evento extremamente relevante e importante e teremos frutos para uma atuação melhor e mais próxima da sociedade”, assinalou.Para a defensora pública-geral de Mato Grosso, Luziane Castro, este é um dos momentos mais significativos no estado quando se trata de Justiça Criminal. “Quando a gente reúne em um único espaço todos os órgãos do sistema de justiça para debater mecanismos, instrumentos, formas de atuação, a gente está tendo um ganho bastante significativo, um ganho que eu não tenho dúvida que vai chegar efetivamente a quem mais precisa, que é a nossa população, as pessoas que são atendidas pelo sistema de justiça aqui no estado. Toda essa cooperação é muito válida, especialmente quando a gente fala de uma justiça mais eficiente”, apontou.Já o advogado Josemar Carmerino dos Santos, secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB/MT), representante da Presidência da OAB/MT, afirmou que as expectativas em relação ao VI Encontro são as melhores possíveis. Segundo ele, diversos atores estão empenhados em discutir um tema comum: o combate à criminalidade. “É importante a visão de cada ator: advogado, defensor, promotor, juiz, julgador. E o tema é muito relevante também, que é a realidade e o ideário. O que é o ideário? Nada mais é que levar a ideia realmente à realidade, que nós sabemos que é uma utopia, mas quanto mais perto chegar, melhor será. Então, esse sexto encontro será importante não somente trazer conhecimento, mas extrair dali alguns fundamentos para poder aplicar à realidade”, opinou.
Fotos: TJMT.
(Com informações do TJMT).

Fonte: Ministério Público MT – MT

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Operação apreende 22 animais e aplica R$ 8,5 mil em multas

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A Operação Libertas, deflagrada na quarta-feira (29), resultou na apreensão de 21 aves, sendo dois papagaios-verdadeiros e 19 pássaros, além de uma cobra jiboia, totalizando 22 animais retirados do tráfico. Durante a ação, também foram apreendidos 22 gaiolas, 45 anilhas, três armadilhas e 76 cartões de identificação de aves, reforçando o caráter estruturado das atividades ilegais. As multas aplicadas somam R$ 8,5 mil.A operação teve como foco o combate à biopirataria e ao comércio ilegal de animais silvestres. As equipes cumpriram mandados de busca e apreensão e realizaram fiscalizações em criadouros suspeitos, com o objetivo de desarticular redes criminosas e proteger a biodiversidade brasileira.Participaram da operação o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), por meio da 15ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente da capital, a Polícia Civil de Mato Grosso e outros 10 estados, a Polícia Militar de Proteção Ambiental, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).A investigação teve início após a localização de uma serpente em uma encomenda despachada por uma transportadora em Cuiabá, revelando um esquema de tráfico de animais silvestres. A biopirataria representa uma grave ameaça à biodiversidade, ao patrimônio genético nacional e ao equilíbrio dos ecossistemas, além de causar prejuízos econômicos e científicos ao país. Por isso, a operação buscou desarticular redes envolvidas na captura, transporte, comercialização e exportação ilegal de espécies nativas da fauna e flora.“Nosso objetivo foi não apenas coibir práticas criminosas que ameaçam a biodiversidade brasileira, mas também reforçar o compromisso institucional com a preservação do patrimônio natural e o cumprimento da legislação ambiental. A biopirataria é um crime silencioso, mas extremamente nocivo, que envolve redes organizadas e causa prejuízos irreparáveis ao meio ambiente e à sociedade. Por isso, é fundamental que continuemos atuando de forma coordenada, técnica e firme, para garantir que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados”, destacou a promotora de Justiça Ana Luiza Avila Peterlini de Souza.Foram cumpridas ordens judiciais de busca e apreensão em quatro endereços (dois em Minas Gerais e dois em Cuiabá), além de fiscalizações em quatro criadouros de animais silvestres na capital mato-grossense. A operação também teve como foco a apreensão de espécimes, material genético e equipamentos utilizados nos crimes, bem como a identificação de rotas e pontos de coleta e transporte ilegal.Também foram combatidas fraudes em autorizações e cadastros ambientais, como o uso de documentos falsos e a manipulação de dados em sistemas como o Sistema Nacional de Gestão de Fauna Silvestre (Sisfauna), o Sistema de Controle e Monitoramento da Atividade de Criação Amadora de Pássaros (SisPass) e o Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (Sisbio).Além dos crimes ambientais, foram identificadas práticas correlatas como lavagem de dinheiro, associação criminosa, crimes fiscais e receptação. A operação mobilizou mais de 30 servidores, entre policiais, fiscais e representantes do Ministério Público. Todo o material apreendido e os suspeitos detidos foram encaminhados à Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), e os animais resgatados foram destinados ao Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental.

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Fonte: Ministério Público MT – MT

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