CARROS E MOTOS
Kombi alemã: VW Caravelle de Stephen Hawking vai a leilão
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A casa de leilões inglesa Silverstone Auctions anunciou que vai leiloar , o Volkswagen Caravelle GL 112 de 1988 que pertenceu ninguém mais, ninguém menos que o professor Stephen Hawking, considerado um dos mais renomados cientistas do século.
Hawking nasceu em uma família de médicos, ele recebeu um bacharelado em física no University College em Oxford. Pouco tempo depois, ele se formou no Trinity Hall em Cambridge, onde fez doutorado em matemática aplicada e física teórica.
Em 1963, o físico teórico foi diagnosticado com uma forma de doença do neurônio motora, que gradualmente espalhou por todo o corpo de Stephen e, apesar das limitações, ele continuou em seu trabalho tornando-se um autor de best-sellers.
Comprado zero-quilômetro por Hawking em junho de 1988, o Caravelle das fotos foi usado em seu casamento em 1995 e com a condição de Hawking se deteriorando, em 1999, o veículo foi passado para os parentes do professor em 1999.
O irmão de Hawking cuidou e guardou a van em um estacionamento subterrâneo. Repintada há alguns anos, este veículo pode ser considerado um elemento significativo da vida posterior de Stephen Hawking , herdado em 2003 pelo sobrinho do estudioso.
O Caravelle está sendo oferecido pela Silverstone Auctions sem lances de reserva, e certamente desencadeará uma guerra entre os participantes não só pela brilhante carreira de um físico teórico e cosmólogo britânico, reconhecido internacionalmente por sua contribuição à ciência, mas também pelo veículo em si.
O Volkswagen Caravelle GL 112 de 1988 é equipado originalmente com motor boxer de 2,1 litros de 113 cv acoplado a uma caixa de câmbio automático, de três marchas. Usado como transporte pessoal de Hawking por uma década, o carro conta com apenas 90.000 milhas, o que dá 144.840 km.
No Brasil, o modelo teve uma passagem curta através de suas variantes Eurovan , uma versão mais simples e a Caravelle , a mais luxuosa e as importações começaram em 1998 como uma opção mais cara a nossa boa e “Velha Senhora”, a Kombi . O fim da importação ocorreu em 2001 e a versão brasileira continuou reinando sozinha no segmento de vans.
Fonte: IG CARROS
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Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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