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Produção de rações cresce e reforça a competitividade do agronegócio

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A produção brasileira de rações, concentrados e suplementos minerais deverá atingir 90 milhões de toneladas em 2024, marcando um avanço de 2,7% em relação ao ano anterior, conforme projeções do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).

Esse crescimento reflete o dinamismo do setor, impulsionado pela queda nos preços de matérias-primas como milho e farelo de soja e pelo aumento na demanda por proteínas no mercado interno e externo.

De janeiro a setembro, a produção nacional de rações cresceu 1,6%, somando 62,6 milhões de toneladas. No último trimestre, a sazonalidade e o aquecimento do consumo, fomentados pelas festas de fim de ano e o pagamento do 13º salário, devem consolidar o desempenho positivo do setor. Segundo Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, o segmento de alimentação animal apresenta resiliência mesmo diante de oscilações econômicas.

O setor avícola continua sendo o principal consumidor de rações no Brasil. A produção para frangos de corte deverá alcançar 37,1 milhões de toneladas em 2024, crescimento de 1,8%, enquanto as galinhas poedeiras terão incremento de 6,5%, totalizando 7,35 milhões de toneladas. No total, a avicultura representará 44,5 milhões de toneladas, ou cerca de 49% de toda a produção nacional.

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A pecuária bovina também apresenta desempenho robusto, com a produção de rações para bovinos de corte crescendo 7%, alcançando 7 milhões de toneladas. Na pecuária leiteira, o aumento será mais modesto, de 1,5%, chegando a 6,8 milhões de toneladas.

A suinocultura deverá atingir 21 milhões de toneladas, um leve crescimento de 1% em relação a 2023, enquanto a aquacultura é o segmento com maior expansão percentual: 9%, com a produção prevista de 1,76 milhão de toneladas.

Outro destaque é a alimentação para pets, que deverá somar 4 milhões de toneladas, crescimento de 3,5%, refletindo a expansão do mercado de animais de estimação no país.

A redução nos custos das principais matérias-primas contribuiu para o bom desempenho do setor. Até setembro, o custo da ração para frangos de corte caiu 7,9%, puxado pela queda de mais de 7% no preço do milho e de 4% no farelo de soja. No entanto, a alta do dólar e a recuperação recente do preço do milho trazem desafios para os próximos meses.

O sal mineral, essencial na suplementação do gado, deverá crescer 7% em 2024, totalizando 3,61 milhões de toneladas.

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Para 2025, a previsão é de crescimento contínuo, com o setor devendo produzir 2 milhões de toneladas adicionais de rações e suplementos. Segundo Zani, fatores como a recuperação do mercado interno, o fortalecimento das exportações e a busca por eficiência produtiva sustentam o otimismo do setor.

“Os números refletem não apenas a força do agronegócio brasileiro, mas também a capacidade de adaptação e inovação da indústria de alimentação animal. Continuaremos avançando para atender às demandas de um mercado cada vez mais exigente e competitivo”, concluiu Zani.

Com o desempenho sólido de 2024 e as perspectivas positivas para 2025, o setor de rações reafirma seu papel estratégico no suporte à produção agropecuária, fortalecendo a posição do Brasil como um dos principais players globais no mercado de proteínas.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Fruticultura impulsiona superávit comercial e consolida liderança nacional

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O agronegócio paulista, pilar do superávit da balança comercial brasileira, encerrou 2024 com resultados notáveis no mercado internacional de frutas. Segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), as exportações de frutas movimentaram mais de US$ 250 milhões, um crescimento de 13% em relação a 2023.

Os limões e limas consolidaram-se como os principais produtos da pauta exportadora, representando 50% do valor total das exportações (US$ 121 milhões) e totalizando 112 mil toneladas enviadas ao exterior. Outras frutas, como a manga (US$ 14 milhões) e o mamão (US$ 1,5 milhão), também contribuíram significativamente para os resultados.

“São Paulo é hoje o principal estado exportador do país graças à diversificação de culturas e à excelência técnica dos nossos produtores. Esses fatores impulsionam tanto o mercado interno quanto o desempenho no comércio exterior”, afirmou Guilherme Piai, Secretário de Agricultura e Abastecimento.

O cenário cambial em 2024 foi decisivo para o avanço das exportações paulistas. Com o dólar encerrando o ano cotado a R$ 6,18 (alta de 27,36%), a rentabilidade das vendas externas foi ampliada.

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O agronegócio paulista registrou exportações totais de US$ 30,64 bilhões (R$ 184,7 bilhões), um crescimento de 6,8% em relação ao ano anterior, representando 18,6% das exportações agropecuárias brasileiras. O segmento de sucos, liderado pelo suco de laranja, foi destaque, respondendo por 84,1% do volume exportado no país.

Para apoiar a expansão da fruticultura, o governo de São Paulo lançou a Linha de Crédito Fruticultura, vinculada ao Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP). A iniciativa oferece R$ 10 milhões em financiamentos, com taxas anuais de 3%, prazo de 84 meses para pagamento e carência de 24 meses.

“A linha de crédito busca dar suporte ao produtor rural, especialmente em um cenário de desafios climáticos, promovendo o fortalecimento econômico e social do setor”, destacou Daniel Miranda, Secretário Executivo do FEAP.

São Paulo se destaca pela diversificação da fruticultura, com polos produtivos como o Circuito das Frutas, que engloba cidades como Atibaia, Jundiaí, Valinhos e Vinhedo. A região é reconhecida por sua produção de uvas, morangos, pêssegos e caquis, além de fomentar o turismo rural, valorizando a cultura e a economia local.

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“A integração entre pesquisa, extensão rural e rigorosa inspeção de qualidade é essencial para a consolidação da fruticultura paulista como referência nacional e internacional”, concluiu Guilherme Piai.

Com esses avanços, o agronegócio paulista reafirma seu papel estratégico no fortalecimento do setor agrícola brasileiro, promovendo inovação, sustentabilidade e competitividade no mercado global.

Fonte: Pensar Agro

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