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PM qualifica 220 policiais para a Patrulha Rural no Paraná

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A Polícia Militar (PM) do Paraná promove, entre os meses de abril e maio, uma formação voltada a policiais que já fazem ou passarão a fazer parte da Patrulha Rural, nos mais diversos municípios do Estado. O curso integra um projeto maior da corporação, chamado PMPR 90, que busca ampliar as ações para proporcionar mais segurança nas áreas fora de zonas urbanas. Ao todo, 220 agentes serão convocados a participar do treinamento, que será realizado em Maringá, no Norte, e em Curitiba.

A Patrulha Rural, como lembra o capitão Íncare Correa de Jesus, da Polícia Militar do Paraná, existe desde 2009. No ano passado, o comando-geral da PM, a fim de atualizar os programas destinados à comunidade, determinou que fosse atualizada a Patrulha Rural, com base em experiências que deram certo em outros Estados. “Nós fizemos um levantamento do que era inovador em outros Estados, como Distrito Federal, Goiás e Santa Catarina, por meio de uma comissão. A partir disso, chegamos no denominador comum para criarmos uma versão 4.0 da Patrulha Rural”, relata Correa.

Com base nesse estudo, a PM elaborou um programa de formação para policiais de duas semanas para cada turma. As disciplinas definidas para o curso, como detalha o capitão, envolvem duas vertentes. A primeira abrange questões fundamentais, como policiamento de proximidade, patrulhamento comunitário, direitos humanos e legislação aplicada. Na parte profissional, os policiais vão ser atualizados em relação a armamentos e tiro policial, uso seletivo e diferenciado da força, sistemas mobile, placas de identificação, atendimento hospitalar, primeiros socorros, atividades física e militar, entre outros.

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Correa explica que o processo de escolha dos profissionais que passarão pelo curso é criterioso. “A função de patrulhamento rural exige que o policial tenha boa comunicação, para se aproximar da comunidade e da sociedade civil organizada, e estabelecer diálogo para prevenção ao crime. Além disso, o policial tem que estar capacitado para incentivar que a sociedade que habita, vive, trabalha e mora no ambiente rural se organize, adote medidas preventivas e que busque o bem-estar como um todo, não apenas para a sua propriedade”, enumera o capitão da PM.

Integração tecnológica

Em breve, uma novidade à disposição dos policiais da Patrulha Rural será o novo sistema para consulta e cadastro de informações de propriedades rurais. Um aplicativo de celular vai permitir a integração entre a base de dados da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o sistema da Polícia Militar. Assim, será mais rápido levantar informações como quais e quantos animais a propriedade possui, os limites físicos de cada fazenda, onde estão as reservas legais, maquinários utilizados no local, entre outras informações importantes.

O capitão Correa conta que, muitas vezes, o levantamento de dados básicos para uma ação rápida como resposta às ocorrências é um percalço no trabalho policial. “Às vezes, temos dificuldade porque não sabe dados do maquinário, a marca quente na criação de gado ou então até dados simples como características de carros estranhos passando na região. É importante conhecer informações básicas da propriedade rural até essas questões de observação dos moradores do entorno de onde aconteceu uma determinada situação”, comenta.

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Novas viaturas

Ainda, a Polícia Militar está prestes a entregar 40 novas viaturas exclusivas para Patrulha Rural, sendo caminhonetes preparadas especialmente para esse tipo de trabalho nas áreas mais remotas. Entre os diferenciais estão o sistema de iluminação mais robusto, camburões e carrocerias mais reforçadas e a própria característica do veículo (picape), mais indicada para locais de difícil acesso como estradas sem pavimentação em áreas íngremes ou com lama. Os veículos já foram comprados e estão em fase final de preparação antes da distribuição nas diferentes regiões do Estado.

Cartilha orienta produtores

O governo do Estado, em parceria com o Sistema FAEP/SENAR-PR, elaborou uma cartilha sobre Segurança Rural. O material trata sobre como reduzir as chances de agricultores e pecuaristas serem vítimas de criminosos. Algumas das principais dicas de segurança envolvem mudanças comportamentais, estruturais, nas edificações, cercados e iluminação dos moradores de áreas mais distantes de centros urbanos.

Fonte: CNA Brasil

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Atenção: nova etapa da Declaração de Rebanho entra em vigor neste sábado

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A partir deste sábado, 1º de novembro, começa oficialmente a segunda etapa da Declaração de Rebanho de 2025 em Goiás, conforme determina a Portaria nº 564/2025 publicada pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). O prazo para atualização cadastral segue aberto até 31 de dezembro, envolvendo os produtores rurais dos 246 municípios do estado.

A medida é obrigatória para quem mantém animais das espécies bovina, bubalina, equina, muar, asinina, caprina, ovina, suína, aves de subsistência, aquáticos e abelhas. Segundo especialistas, o monitoramento preciso dos rebanhos ganhou relevância adicional nos últimos anos, à medida que o agronegócio goiano busca consolidar sua credibilidade nos mercados nacional e internacional.

“Ter o retrato fiel do nosso rebanho é fundamental para antecipar riscos e direcionar melhor os esforços de vigilância, principalmente em tempos de controle rigoroso de doenças como brucelose, febre aftosa e influenza aviária”, avalia o diretor de Defesa Agropecuária da Agência, Rafael Vieira. Para o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, a mobilização dos produtores é estratégica: “É um ato coletivo de responsabilidade e de fortalecimento do agronegócio goiano, que depende diretamente da capacidade de garantir a sanidade dos animais e, consequentemente, o acesso fluido a mercados exigentes.”

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Na prática, os produtores devem fazer a declaração preferencialmente online, pelo Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago). Quem tiver dificuldade pode recorrer presencialmente à rede de Unidades Operacionais Locais da Agrodefesa. A partir do início do prazo, novas regras entram em vigor: o trânsito de animais fica proibido entre propriedades não declaradas, e as Guias de Trânsito Animal (GTAs) perdem validade após 31 de outubro, exceto nos casos de abate imediato.

A expectativa do setor é fortalecer programas de controle sanitário e prevenir fraudes documentais, num momento em que consumidores e parceiros comerciais estão cada vez mais atentos à procedência e segurança dos alimentos. Quem descumprir o prazo estará sujeito a sanções previstas na legislação estadual, reforçando o recado de que a credibilidade sanitária de Goiás depende do engajamento de todos os elos da cadeia produtiva.

Serviço

  • Quando: de 1º de novembro a 31 de dezembro de 2025

  • Onde declarar: Sidago ou presencialmente nas Unidades Operacionais Locais da Agrodefesa

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Fonte: Pensar Agro

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